Amex cresce nos EUA graças às Salas VIP. Mas no Brasil…

A rede de cartões de crédito American Express anunciou na semana passada que está trabalhando na ampliação da estrutura de lounges oferecida a seus clientes, construindo novas unidades próprias e reforçando parcerias com companhias aéreas e operadores de salas VIP. Segundo a Amex, o movimento se dá pelo gigantesco crescimento da demanda por acesso aos lounges registrado pelos clientes nos últimos anos.

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Este assunto já foi tema de posts diversas vezes aqui no Minha Sala VIP, mostrando o crescimento dos Centurion Lounges, as salas próprias da bandeira exclusivas para os clientes dos cartões The Platinum Card e Centurion voltados ao segmento de alta renda. A novidade agora é a declaração do Vice-Presidente e Gerente Geral de Benefícios da Amex, Josh McKay durante uma entrevista em Nova Iorque. “Portadores de cartões premium deixam claro que o benefício mais importante para eles é o acesso aos lounges.”

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Fachada do Centurion Lounge American Express no Aeroporto de Seattle Tacoma

McKay ainda adiantou que estão desenvolvendo um aplicativo para que os usuários dos cartões American Express possam utilizar para acessar os lounges, e desta forma, ter mais estatísticas sobre as demandas dos clientes neste aspecto. “Nós estamos procurando oportunidades para melhorar a jornada de nossos consumidores nos aeroportos. O acesso aos lounges e outros benefícios relacionados a viagens impulsionaram o rápido crescimento da demanda por nossos cartões nos últimos 15 meses nos Estados Unidos”, completou.

É interessante ler este tipo de declaração por parte da matriz da American Express enquanto o Bradesco, operador da bandeira no Brasil, faz tudo ao contrário e vem aos poucos cortando todos os benefícios dos cartões emitidos pelo banco. Em 2006, o Bradesco comprou a operação da American Express no Brasil por R$ 1,4 bilhão. Desde a compra, o número de cartões emitidos passou de 1.500.000 para pouco mais de 700.000. Não precisa ser nenhum analista financeiro pra perceber que gastaram um caminhão de dinheiro e perderam metade dos clientes que já existiam antes da compra.

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As declarações recentes de McKay mostram que, principalmente no Brasil, ainda há espaço para uma bandeira se estabelecer e resgatar esta parcela de clientes exigentes que estão esperando a oportunidade para migrar seu cartão de crédito.

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